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5 tipos de terapias abordadas pela psicologia: para quais situações elas são mais indicadas?


Problemas que envolvem a saúde mental podem se tornar uma enorme bola de neve ao paciente, caso ele não se preocupe em levar a sério as consequências de conviver com essas condições.

Irritação, estresse, ansiedade, depressão, insônia, todas essas palavras são muito conhecidas hoje em dia, muito por conta da nossa realidade e o quanto tem-se atribuído mais pressão à cabeça de todos os indivíduos diariamente.


O que nos escapa, no entanto, é que para tantos transtornos diferentes, existem uma série de terapias, cada uma com uma característica e foco diferentes.


A seguir, listamos 5 psicoterapias abordadas pela psicologia, e em que situações elas são mais indicadas!


Cognitivo-comportamental


Em termos mais simples, essa é a linha terapêutica que visa principalmente a influencia dos pensamentos do paciente, sobre os seus comportamentos.


Trocando em miúdos, através dela é possível modificar o raciocínio do indivíduo sobre algumas questões, levando a mudanças na maneira com que ele interage com o mundo ao seu redor e até com outras pessoas.


Um exemplo é uma pessoa que convive com uma ansiedade generalizada, tendo a constante sensação de que algo de ruim irá acontecer e tudo fugirá ao seu controle.Com as sessões de terapia cognitivo-comportamental, ele começa a perceber que esse pensamento automático não tem fundamento, nem razão de existir.


Esse modelo de terapia é indicado para o tratamento de depressão, Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), transtorno de ansiedade generalizada, transtornos alimentares (bulimia e anorexia), estresse crônico e traumas.


Interpessoal


Essa forma de psicoterapia une elementos da cognitivo-comportamental, com alguns métodos psicanalíticos. De duração curta, ela joga sob a luz questões relacionadas às conexões interpessoais que a pessoa constrói, e como isso afeta o seu humor e forma de interagir com o mundo a sua volta.


Em suma, são analisados certos padrões nos relacionamentos estabelecidos pelo paciente, o que podem trazer respostas aos transtornos que o acometem.


Antes criada diretamente para o combate à depressão em adultos, com o passar dos anos ela foi se adaptando às necessidades de outras faixas etárias, como adolescentes e idosos.


É muito recomendada para o tratamento da depressão, além dos transtornos de ansiedade e diversos graus da desordem bipolar.


Comportamental


Ao contrário da cognitivo-comportamental que visa a modificação no raciocínio e processamento mental do paciente, a comportamental se volta totalmente para a mudança no comportamento do indivíduo.

Como o próprio nome diz, essa terapia é prática e tenta ajudar a eliminar certos hábitos danosos à vivência do indivíduo, além de reforçar aqueles mais desejáveis.


Um exemplo muito claro é a aplicação dela nos casos de TOC, em que esses pacientes apresentam hábitos compulsivos e repetitivos, como uma maneira de remediar um pensamento de desastre caso não dê cabo deles.


Com a comportamental, aos poucos essas atitudes vão sendo revertidas, através de muita conversa em relação a elas e indicações de pequenas mudanças na rotina dessa pessoa.


Sua indicação, como já citado, é para o tratamento de TOC, e também em quadros de transtorno do espectro autista. Pesquisas menores já indicam que ela também pode ser aplicada em tratamentos de fobias específicas, transtornos alimentares, dependência química e estresse pós-traumático.


Psicanálise


Método terapêutico muito conhecido, ainda mais pelo seu fundador, Sigmund Freud, a psicanálise segue uma vertente mais profunda da análise do sujeito.


Através de sessões que permitem ao paciente discorrer sobre assuntos relacionados tanto ao consciente, quanto ao subconsciente, existe um trabalho do indivíduo como um todo, desde sua formação quanto pessoa até o momento presente.


A sua proposta está centrada em avaliações mais holísticas, que possibilitam uma observação, não somente de um apanhado de sintomas, mas do paciente como um todo.


Não existe exatamente um consenso para quais casos ela é mais indicada. Na verdade, de forma geral, é recomendada para quem tem interesse de aprimorar seu autoconhecimento, esteja em estado de crise, ou não.


Junguiana


Carl Jung foi discípulo de Freud, e discordando de alguns métodos de seu mentor, criou a sua própria linha de psicoterapia.


Assim como a psicanálise, a terapia junguiana visa oferecer um autoconhecimento do indivíduo.

Para essa vertente, são as narrativas e arquétipos presentes nos sonhos que oferecem a explicação para os problemas reprimidos no inconsciente do paciente.


Ela se vale desde experiências oníricas, até atividades que estimulam a criatividade do paciente, assim como a reconstrução dessas narrativas.


Pode ser indicada em casos de tratamento de vícios, depressão, e para pessoas que têm esse interesse no desenvolvimento de um autoconhecimento mais profundo.


A psicologia oferece uma gama diversa de terapias, cada qual com um objetivo de abordagem diferente. Muito importante, antes de decidir por qual você irá seguir, e entender qual se encaixa melhor com o seu perfil.


Por isso, pesquise muito bem as qualificações do profissional que irá lhe acompanhar, juntamente com a técnica que faz parte da sua especialidade.


Já realizou alguma dessas psicoterapias?

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